Em
meados da década de 60 os agricultores de Chapecó e região tinham
poucas expectativas em relação ao futuro. A produção predominante
de grãos como milho, feijão e trigo ficava a mercê de
atravessadores, comerciantes locais que nem sempre pagavam o merecido
valor desses alimentos.
Foto: Victorino Biázio Zolet
Em 1970, a Cooperchapecó, antecessora da Cooperalfa , inaugurava seus primeiros armazéns com fantástica capacidade a época, de 300 mil sacas de cereais. Da esquerda para a direita; Odilon Serrano, Auri Luiz Bodanese, Lenoir Vargas Ferreira, João Cândido Linhares, Ernesto De Marco, Antonio Carlos Konder Reis, Plínio Arlindo De Nes, Dom José Gomes(bispo) e Frei João
Foi
por esse motivo, que em 29 de outubro de 1967, sobre os escombros de
outra cooperativa que havia cessado as operações anos antes
(Cooperativa Tritícola D´Oeste). Emergiu a então Cooperativa Mista
Agropastoril de Chapecó Ltda. Mais tarde em janeiro de 1975, com a
fusão com a CooperXaxiense, originou a Cooperativa
Regional Alfa, ou Cooperalfa.
Da primeira reunião de fundação, participaram os idealizadores, Aury Luiz Bodanese, que presidiu a Alfa por 29 anos, e Setembrino Zanchet, então gerente do Banco do Brasil, mais 36 pioneiros que assinaram a ata de constituição.
O
Banco do Brasil também teve interesse, e isso era política
expansionista dos governos militares da época, terceirizar o fomento
à produção de comida, passando essa missão para as cooperativas
agropecuárias. O Estado liberava generosas doses de recursos, com
financiamentos de longo prazo e a taxas amenas de juros, para que
isso ocorresse. Com a Alfa não foi diferente, pelo menos no início.
Os
primeiros armazéns nasceram assim e isso foi importante, pois os
associados, tinham onde guardar a produção e operar no mercado
quando bem lhe conviesse, e não “ter que vender no fim da
colheita, ao preço que fosse”, como era até então.
Isso
explica um pouco do motivo de os comerciantes terem se enfraquecido
nas últimas décadas, sendo que a maioria simplesmente desapareceu
do cenário econômico.
Fonte:
http://www.cooperalfa.com.br/2010/index.php
http://revistas.fee.tche.br/index.php/ensaios/article/viewFile/782/1047
Fonte:
http://www.cooperalfa.com.br/2010/index.php
http://revistas.fee.tche.br/index.php/ensaios/article/viewFile/782/1047
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