Prevenir e remediar foram os objetivos. Fraternidade e solidariedade formaram as forças de atuação para construir o hospital. Conjuntos que pudessem atender as necessidades dos saúde dos chapecoenses.
Como tudo começou... já em 14 de setembro de 1935, na Vila Passo dos Índios, quando se reuniram os mais representativos setores da sociedade, com a finalidade de construir a tão necessária Casa de Saúde. A vontade de iniciar a edificação não foi superior as dificuldades, e nada se fez.
Em razão da necessidade urgente, alguns membros da antiga Diretoria juntaram-se aos outros abnegados visionários e a data escolhida foi 9 de julho de 1939, para uma nova reunião. O local foi na sala provisória do Clube Esportivo Chapecoense, domicílio e residência do cidadão Beno Liésenfeldt.
Nesse primeiro encontro, foi eleita uma Diretoria: Presidente: Alberto Berthier de Almeida, Vice-Presidente: Pedro da Silva Maciel, Secretário: João Batista Zeca, Tesoureiro: Domingos Giorno. Sem motivos específicos, a Diretoria não funcionou.
Enquanto os audaciosos desbravadores continuavam sendo medicados com métodos caseiros e nada convencionais. Ou sendo transportados em lombos de muares ou sobre balsas, onde seguiam ao encontro dos indispensáveis recursos profissionais e farmacológicos para seus males.
Neste ato estavam novamente presentes todos os elementos representativos da população, para a fundação de um hospital. Logo no início do encontro foi unanimemente aclamado para a presidência o Engenheiro Civil Serafim Ennos Bertaso.
Como tudo começou... já em 14 de setembro de 1935, na Vila Passo dos Índios, quando se reuniram os mais representativos setores da sociedade, com a finalidade de construir a tão necessária Casa de Saúde. A vontade de iniciar a edificação não foi superior as dificuldades, e nada se fez.
Em razão da necessidade urgente, alguns membros da antiga Diretoria juntaram-se aos outros abnegados visionários e a data escolhida foi 9 de julho de 1939, para uma nova reunião. O local foi na sala provisória do Clube Esportivo Chapecoense, domicílio e residência do cidadão Beno Liésenfeldt.
Nesse primeiro encontro, foi eleita uma Diretoria: Presidente: Alberto Berthier de Almeida, Vice-Presidente: Pedro da Silva Maciel, Secretário: João Batista Zeca, Tesoureiro: Domingos Giorno. Sem motivos específicos, a Diretoria não funcionou.
Enquanto os audaciosos desbravadores continuavam sendo medicados com métodos caseiros e nada convencionais. Ou sendo transportados em lombos de muares ou sobre balsas, onde seguiam ao encontro dos indispensáveis recursos profissionais e farmacológicos para seus males.
Neste ato estavam novamente presentes todos os elementos representativos da população, para a fundação de um hospital. Logo no início do encontro foi unanimemente aclamado para a presidência o Engenheiro Civil Serafim Ennos Bertaso.
Em nove de julho de 1939 era lavrada a Ata de
Fundação da Sociedade Hospitalar Santo Antonio, com a presença das
principais lideranças locais da época.
Após a ovação e ter aceitado o tão importante cargo e missão, Serafim explicou da premência da fundação e construção do hospital, que fora reconhecido por todos os presentes. E foi denominado de "Sociedade Hospitalar Santo Antonio" de Chapecó.
A Diretoria foi a seguinte, Presidente: Serafim Ennos Bertaso, Vice-Presidente: Pedro da Silva Maciel, 1º. Secretário: João Batista Zeca, 2º. Secretário: Ary Carvalho Porto, Tesoureiro: Paulo Marques.
Foram organizadas as seguintes comissões: Angariadora de Donativos, Comissão Fiscal, Comissão de Construção, Comissão Responsável pelo Estatuto, Comissão de Propaganda.
Foto: Victorino Biázio Zolet
Sociedade Hospitalar Santo Antônio e Maternidade Zanaide Bertaso
O terreno foi doado pelo Coronel Ernesto F. Bertaso. A madeira, doada às dúzias por várias pessoas. Posteriormente foi construído o hospital em alvenaria. Também um centro cirúrgico e a maternidade, que recebeu o nome de “Zenaide Bertaso”.
Na fase de construção e instalação dos equipamentos do hospital, aportou por aqui o médico Celso Rauen, que atendia na cidade de Xanxerê, por ser um centro maior.
“Neste tempo a diretoria da Fundação anunciou num jornal de Curitiba a oportunidade de emprego para um profissional da medicina, para o novo hospital. Então meu pai, Darci de Camargo chegou aqui em 1942”, descreve seu filho Antonio Fernando Lorenzen de Camargo, farmacêutico bioquímico, profissional que atua na cidade de Chapecó.
Nos
primeiros dias de permanência do médico na cidade, ele fora roubado, seus
documentos foram levados. Darci de Camargo se vê numa situação nunca vista, mas
com o apoio, a ajuda e a recepção da comunidade fez com que Camargo
permanecesse aqui.
Depois
de estabelecido na cidade, com seu trabalho construiu uma casa e posteriormente
chegaram outros membros da família. Como na época incêndio era comum, sua casa
foi exterminada pelo fogo, após queimar o prédio vizinho, onde funcionava um
hotel localizado na avenida principal.
O
filho Antonio Fernando exibe com orgulho documentos e anotações pertencentes ao
seu pai, inclusive a foto da primeira cirurgia realizada e dirigida por Darci
de Camargo na cidade de Chapecó.
Assim
nasceu a Sociedade Hospital Santo Antonio e Maternidade Zenaide Bertaso. Mais
tarde, em 1969, foi decretado órgão de utilidade pública por Decreto Federal.
Fontes:
Ceom-Centro de
Memória do Oeste de Santa Catarina
Antonio Fernandes Lorenzen
Camargo- Farmacêutico Bioquímico
Unimed Chapecó